sábado, 27 de agosto de 2011

Patriota afasta possibilidade de Brasil suspender sanções à Líbia


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afastou hoje a hipótese de o Brasil suspender unilateralmente as sanções impostas à Líbia pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ele disse que qualquer modificação e decisão referente ao tratamento dado à Líbia por parte do governo brasileiro está ligada às iniciativas que o Conselho de Segurança da ONU tomar.
- O Brasil não costuma se posicionar unilateralmente sobre sanções, disse o ministro durante encontro com o chanceler da Geórgia, Grigol Vashadce, no Itamaraty. – É uma matéria para deliberação do Conselho de Segurança. O conselho impôs por unanimidade as sanções há alguns meses, qualquer determinação de modificação, suspensão e interrupção terá que ser tomada pelo conselho.
O chanceler da Geórgia acrescentou que a Líbia está próxima de consolidar o regime democrático e recomendou que os aliados do líder líbioMuammar Gaddafi busquem a negociação com a oposição. – O povo líbio está próximo de restabelecer a democracia, seria útil e inteligente da parte dos aliados de Gaddafi buscar a negociação, disse.
Em fevereiro, o Conselho de Segurança impôs sanções econômicas, financeiras e comerciais à Líbia. As restrições determinam a suspensão de negociações e acordos com líbios e autoridades ligadas ao governo do presidente Muammar Gaddafi. Também ordenam o congelamento de bens de Gaddafi e seus colaboradores em bancos estrangeiros.
Em junho, o Diário Oficial da União publicou decreto estabelecendo as sanções. Pela decisão, o governo brasileiro determina o embargo de armas à Líbia, suspendendo as vendas, transferências e compras de armamentos e materiais bélicos. O embargo inclui também proibição à comercialização de munições, veículos militares e fornecimento de assistência técnica, financeira e treinamento para atividades militares líbias.
Fonte: Correio do Brasil

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